
Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar
Quem lá vem
Dorme à noite
Ao relento
Na areia
Dorme à noite
Ao relento
Do mar
E se houver
Uma praça
De gente
Madura
E uma estátua
De febre
A arder
Anda alguém
Pela noite
À procura
E não há
Quem lhe queira
Valer
Vejam bem
Daquele homem
A fraca
Figura
Desbravando
Os caminhos
Do pão
E se houver
Uma praça
De gente
Madura
Ninguém vai
Levantá-lo
Do chão
Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar
Quem lá vem
Dorme à noite
Ao relento de areia
Dorme à noite
ao relento do mar
Obrigada Zeca
4 comentários:
Posso aliar-me á tua homenagem? Todos não seremos muitos para agradecer o que fez por nós..Obrigada ao Zeca pela obra, Obrigada a ti pela lembrança.
Um abraço. ell
então e o 24.º verso???!!!...
"de breu"
Tenho uma flor amarela que simbolicamente vou deixar aqui.... Para ti... Ell
Tenho uma flor amarela que simbolicamente vou deixar aqui.... Para ti... Ell
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