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Há muito que tenho sede Sede que me faz gritar A esmola da gota d'água Que ninguém tem p'ra me dar Há em mim sede de Agosto, Da água que não correu, Das flores que secam nos vales. Sede que a sede me deu. Tenho a sede das searas E das crianças sem mãe. Tenho sede (tanta sede !) Da água que nunca vem. Eu tenho as sedes das fontes Que correm para ninguém. Tenho sede de outras sedes. Da sede que a sede tem. (Maria Duarte / Custódio Castelo)
2 comentários:
Linda esta imagem, apesar da degradação do prédio... É só mais um em ruinas neste país votado ao abandono...
Busco e rebusco , pareço um cusco.. mas não encontro sinal da tua inspiração...Um abraço..
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